Uma estrela chamada Hebe
Sempre fui fã de Hebe Camargo. Desde que ingressei na blogosfera, publiquei diversos textos demonstrando minha a admiração por ela. Admiração que surgiu bem cedo, diga-se. Lá pelos meus 12 anos, lembro que esperneava para que minha mãe deixasse eu ver seu programa, que ia ao ar depois das 22h no SBT. Como estudava pela manhã, dificilmente ela permitia. Depois, quando eu já mandava no controle remoto, não perdia a atração máxima das noites de segunda-feira. Era muito, muito bom vê-la recebendo todas aquelas estrelas em seu belo sofá branco, absurdamente carinhosa com todos. Quando ficava indignada com algum crime ou com as falcatruas da nossa política, a rainha não se furtava a comentar de maneira incisiva, em tom de protesto. Fazia isso também no “Fora do Ar”, ótimo programa que durou tão pouco no SBT. Como bem disse o diretor Nilton Travesso, Hebe fazia seus programas sempre guiada pela emoção.
Pude ver a colagem dos melhores momentos de seu programa na RedeTV, levado ao ar na última terça-feira, e fiquei pensando, juro, no quanto ela era magnânima, gente boa e amada por toda a classe artística. Numa entrevista especial, a ótima Rita Lee sugeriu que todos os convidados deveriam reverenciá-la como se fosse realmente uma realeza. Quando essas duas se encontravam, era bárbaro, pois protagonizavam momentos, digamos, fora do script. Lembra daquele beijão que a ruiva tascou na loira em seus tempos de SBT? Antológico. O famoso selinho da Hebe, aliás, surgiu aí e virou sua marca registrada. "Hebe estava tão rainha tão rainha que minha boba da corte tascou-lhe um beijo na boca", relembra a cantora em entrevista ao UOL.
Hebe recebeu inúmeras e merecidas homenagens ainda em vida, que é o que importa. Uma das últimas foi o Troféu Mario Lago, entregue à ela no palco do Domingão do Faustão, em 2010. Em dezembro do ano passado, quando voltou ao programa para repassar o prêmio à Regina Duarte, a apresentadora nos fez rir com o seu jeito gaiato de ser, ao mandar a veterana atriz calar a boca (leia aqui). A dama da TV brasileira podia tudo.
Primeira apresentadora da nossa TV, Hebe Camargo sempre esteve à frente de seu tempo, vindo a tornar-se a grande referência da mulher brasileira. Autêntica, espontânea, inteligente, irreverente, digna, politizada, mãezona, amiga, moleca, cintilante, vaidosa, formadora de opinião, trabalhadora, pioneira, guerreira, sorridente e cheia de vida. Será assim, como um ser humano plural e uma artista icônica, que vamos lembrar de Hebe, a nossa estrela maior, para sempre. Na memória e no coração.
Pude ver a colagem dos melhores momentos de seu programa na RedeTV, levado ao ar na última terça-feira, e fiquei pensando, juro, no quanto ela era magnânima, gente boa e amada por toda a classe artística. Numa entrevista especial, a ótima Rita Lee sugeriu que todos os convidados deveriam reverenciá-la como se fosse realmente uma realeza. Quando essas duas se encontravam, era bárbaro, pois protagonizavam momentos, digamos, fora do script. Lembra daquele beijão que a ruiva tascou na loira em seus tempos de SBT? Antológico. O famoso selinho da Hebe, aliás, surgiu aí e virou sua marca registrada. "Hebe estava tão rainha tão rainha que minha boba da corte tascou-lhe um beijo na boca", relembra a cantora em entrevista ao UOL.
Hebe recebeu inúmeras e merecidas homenagens ainda em vida, que é o que importa. Uma das últimas foi o Troféu Mario Lago, entregue à ela no palco do Domingão do Faustão, em 2010. Em dezembro do ano passado, quando voltou ao programa para repassar o prêmio à Regina Duarte, a apresentadora nos fez rir com o seu jeito gaiato de ser, ao mandar a veterana atriz calar a boca (leia aqui). A dama da TV brasileira podia tudo.
Primeira apresentadora da nossa TV, Hebe Camargo sempre esteve à frente de seu tempo, vindo a tornar-se a grande referência da mulher brasileira. Autêntica, espontânea, inteligente, irreverente, digna, politizada, mãezona, amiga, moleca, cintilante, vaidosa, formadora de opinião, trabalhadora, pioneira, guerreira, sorridente e cheia de vida. Será assim, como um ser humano plural e uma artista icônica, que vamos lembrar de Hebe, a nossa estrela maior, para sempre. Na memória e no coração.
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