Record conta os dias para o fim de "Máscaras"
A Record não vive um bom momento. Assim como aconteceu com o SBT num passado não muito distante, a emissora de Edir Macedo cometeu uma série de erros e agora pena para desfazer a lambança. Deveria começar tirando do comando os engravatados da igreja, como já disse aqui dias atrás. Depois, organizar a grade (tentando ser alternativa e não mais uma opção) e fazer uma boa campanha promocional da mesma, aproveitando o calendário das Olimpíadas de Londres, que está bem aí. É apenas o que acho, não quer dizer que seja esse o caminho das pedras.
Embora muitos programas estejam abaixo das expectativas de audiência, "Máscaras" é a principal dor de cabeça da Record. Por ser o principal produto dramatúrgico ali, por todo o investimento feito e por ser responsável por um eventual enfraquecimento da já consolidada teledramaturgia do canal.
Fracasso assumido, "Máscaras", que vai ao ar quando o baile já está no fim (é, essa foi péssima), não tem mais solução. A Record acredita nisso e não vê a hora de alocar o folhetim em seus arquivos para todo o sempre. Por mais que alguma reação se desenhe daqui pra frente, a decisão de encurtar a novela é uma certeza irrevogável da direção da emissora, que já trabalha na produção de sua substituta. De acordo com o colunista Flávio Ricco, do UOL, a trama de Lauro César Muniz chegará ao fim dia 8 de outubro, com apenas 130 capítulos. Se tivesse decolado, a gente sabe, romperia os duzentos e cacetada.
E é aí que vem a acetosa ironia do destino. Muniz, como se sabe, é o grande idealizador de uma campanha que tem como causa a redução do total de capítulos para o formato telenovela, o que tornaria os folhetins mais dinâmicos e atenuaria o trabalho estafante de toda uma equipe por trás deles. O autor já expôs esse seu desejo em diversas entrevistas e, curiosamente, agora consegue realizá-lo. De uma maneira torta, infelizmente.
Embora muitos programas estejam abaixo das expectativas de audiência, "Máscaras" é a principal dor de cabeça da Record. Por ser o principal produto dramatúrgico ali, por todo o investimento feito e por ser responsável por um eventual enfraquecimento da já consolidada teledramaturgia do canal.
Fracasso assumido, "Máscaras", que vai ao ar quando o baile já está no fim (é, essa foi péssima), não tem mais solução. A Record acredita nisso e não vê a hora de alocar o folhetim em seus arquivos para todo o sempre. Por mais que alguma reação se desenhe daqui pra frente, a decisão de encurtar a novela é uma certeza irrevogável da direção da emissora, que já trabalha na produção de sua substituta. De acordo com o colunista Flávio Ricco, do UOL, a trama de Lauro César Muniz chegará ao fim dia 8 de outubro, com apenas 130 capítulos. Se tivesse decolado, a gente sabe, romperia os duzentos e cacetada.
E é aí que vem a acetosa ironia do destino. Muniz, como se sabe, é o grande idealizador de uma campanha que tem como causa a redução do total de capítulos para o formato telenovela, o que tornaria os folhetins mais dinâmicos e atenuaria o trabalho estafante de toda uma equipe por trás deles. O autor já expôs esse seu desejo em diversas entrevistas e, curiosamente, agora consegue realizá-lo. De uma maneira torta, infelizmente.
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