"A Grande Família" já pode parar de "catucar"
Em abril deste ano, o seriado “A Grande Família” atingiu a marca de 400 episódios produzidos e exibidos desde 2001. Não é pouca coisa! Para uma série chegar a tanto, nos dias de hoje, é essencial primar por um senhor apelo popular, sobretudo. É o caso, como se sabe. Entretanto, quando tal soma se alcança, é o momento de parar para analisar o histórico e repensar o que está sendo feito. Afinal, há a necessidade de ir mais longe?
O desgaste de "A Grande Família" é uma constante em todas as críticas feitas ao programa. É natural. Há mais de dez anos no ar, o seriado global não poderia, mesmo, estar com todo aquele gás das primeiras temporadas. É complicado tanto para o time de redatores, que precisa engendrar a cada semana novas situações para um entrecho já batido e parco de possibilidades, quanto para o elenco, cansado de viver os mesmos personagens há tanto tempo. Custoso para toda a equipe envolvida na produção, na verdade. Entende-se que o estalo para o fim dos trabalhos já deveria ter acontecido. Mas como o programa ainda atende as expectativas e enche o cofrinho da Globo, vão empurrando como podem...
Tentando minimizar a depreciação do produto, a atual temporada (que já é a décima segunda) veio toda trabalhada no verniz. A principal novidade é a passagem de tempo de quatro anos, período em que Lineu (Marco Nanini) esteve em coma e toda a família Silva passou por mudanças. Bebel (Guta Stresser) e Agostinho (Pedro Cardoso) melhoraram de vida; Floriano (Vinícius Moreno) já não é mais um Florianinho; Dona Nenê (Marieta Severo) passou a trabalhar fora; e Tuco (Lúcio Mauro Filho) virou a sensação de um humorístico à la "Zorra Total". No mais, Katiúscia Canoro e Luís Miranda apareceram como reforço ao elenco, enquanto Márcia Manfredini e Natália Lage partiram.
A oxigenada no enredo era mais do que necessária, porém não surtiu valioso efeito. "A Grande Família" continua chato, repetitivo e cada vez mais sem brilho. Nem mesmo as boas participações especiais (Berta Loran esteve no episódio desta semana, "Quero Ser Lineu Silva") salvam o seriado da inércia. É a hora de parar de "catucar". É a hora de ganhar a tela do Canal Viva.
O desgaste de "A Grande Família" é uma constante em todas as críticas feitas ao programa. É natural. Há mais de dez anos no ar, o seriado global não poderia, mesmo, estar com todo aquele gás das primeiras temporadas. É complicado tanto para o time de redatores, que precisa engendrar a cada semana novas situações para um entrecho já batido e parco de possibilidades, quanto para o elenco, cansado de viver os mesmos personagens há tanto tempo. Custoso para toda a equipe envolvida na produção, na verdade. Entende-se que o estalo para o fim dos trabalhos já deveria ter acontecido. Mas como o programa ainda atende as expectativas e enche o cofrinho da Globo, vão empurrando como podem...
Tentando minimizar a depreciação do produto, a atual temporada (que já é a décima segunda) veio toda trabalhada no verniz. A principal novidade é a passagem de tempo de quatro anos, período em que Lineu (Marco Nanini) esteve em coma e toda a família Silva passou por mudanças. Bebel (Guta Stresser) e Agostinho (Pedro Cardoso) melhoraram de vida; Floriano (Vinícius Moreno) já não é mais um Florianinho; Dona Nenê (Marieta Severo) passou a trabalhar fora; e Tuco (Lúcio Mauro Filho) virou a sensação de um humorístico à la "Zorra Total". No mais, Katiúscia Canoro e Luís Miranda apareceram como reforço ao elenco, enquanto Márcia Manfredini e Natália Lage partiram.
A oxigenada no enredo era mais do que necessária, porém não surtiu valioso efeito. "A Grande Família" continua chato, repetitivo e cada vez mais sem brilho. Nem mesmo as boas participações especiais (Berta Loran esteve no episódio desta semana, "Quero Ser Lineu Silva") salvam o seriado da inércia. É a hora de parar de "catucar". É a hora de ganhar a tela do Canal Viva.
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