Sônia Braga e seu histórico como biscoito fino
Sônia Braga abandonou a teledramaturgia brasileira em 1980, quando protagonizou “Chega Mais" ao lado de Tony Ramos – Gelly e Tom, sua mãe deve lembrar. A atriz resolveu, em meados daquela década, investir em trabalhos para a TV e o cinema norte-americano. Desde então, tornou-se figura quase bissexta na nossa telinha.
Em 1994, Gilberto Braga conseguiu convencê-la a integrar o elenco de “Pátria Minha”, tentando reeditar o glorioso encontro de “Dancin’ Days” (1978), porém o convite acabou empacando nas negociações da atriz com a Globo. Gilberto tornou a escrever um personagem para ela na minissérie “Labirinto” (1998), mas o desacordo burocrático se repetiu. A eterna Gabriela estava cobrando cachê de estrela internacional.
Não se sabe se Sônia aceitou um ordenado mais camarada, mas finalmente concordou em assinar um contrato de dois meses com a emissora carioca para aparecer nos quinze capítulos iniciais de “Força de um Desejo”, em 1999, de autoria de Gilberto – e Alcides Nogueira.
No folhetim, ambientado no século XIX, a atriz viveu Helena, uma mulher que sofria nas mãos do marido, o Barão Henrique Sobral, papel de Reginaldo Faria. A morte da personagem nos braços de seu senhor, no ar na terceira semana da trama, marcou uma reviravolta na história. Apesar disso, “Força” capengou na audiência.
Uma nova aparição de Sônia nas novelas brasileiras só viria a acontecer sete anos depois, em “Páginas da Vida” (2006), de Manoel Carlos. "Pensei nela várias vezes, mas logo me falavam dos seus compromissos nos EUA e eu desistia", confessou o autor na época. Nesse mesmo ano, a Record andou assediando a atriz para protagonizar “Cidadão Brasileiro”, de Lauro César Muniz, mas recebeu um baita ‘não’ como resposta – numa fase em que o canal de Edir Macedo oferecia salários irrecusáveis, diga-se de passagem.
Sônia esnobou a Record, mas topou um contrato com a RedeTV!, em 2007, para fazer a série “Donas de Casa Desesperadas”, versão brasileira de “Desperate Housewives”. Comenta-se que, só para gravar meia dúzia de cenas e narrar os episódios, a atriz abocanhou em torno de R$ 1 milhão dos cofres da pequena emissora.
Como dá para perceber, as exigências de Sônia Braga, que alguns preferem chamar de estrelismo, sempre foram notícia. Uma das últimas foi a sua recusa ao convite de Aguinaldo Silva para antagonizar o seriado “Lara com Z”, em 2011. O Plim Plim não aceitou pagar alto e recrutou Eliane Giardini para o papel.
Agora, de acordo com uma nota do jornal Folha de S.Paulo, Glória Perez quer a veterana atriz brilhando em "Salve Jorge", na pele de uma agente federal que deve permanecer na trama até o derradeiro capítulo. Sempre biscoito fino, Sônia está acertando os detalhes de sua participação com a Globo, uma vez mais.
Em 1994, Gilberto Braga conseguiu convencê-la a integrar o elenco de “Pátria Minha”, tentando reeditar o glorioso encontro de “Dancin’ Days” (1978), porém o convite acabou empacando nas negociações da atriz com a Globo. Gilberto tornou a escrever um personagem para ela na minissérie “Labirinto” (1998), mas o desacordo burocrático se repetiu. A eterna Gabriela estava cobrando cachê de estrela internacional.
Não se sabe se Sônia aceitou um ordenado mais camarada, mas finalmente concordou em assinar um contrato de dois meses com a emissora carioca para aparecer nos quinze capítulos iniciais de “Força de um Desejo”, em 1999, de autoria de Gilberto – e Alcides Nogueira.
No folhetim, ambientado no século XIX, a atriz viveu Helena, uma mulher que sofria nas mãos do marido, o Barão Henrique Sobral, papel de Reginaldo Faria. A morte da personagem nos braços de seu senhor, no ar na terceira semana da trama, marcou uma reviravolta na história. Apesar disso, “Força” capengou na audiência.
Uma nova aparição de Sônia nas novelas brasileiras só viria a acontecer sete anos depois, em “Páginas da Vida” (2006), de Manoel Carlos. "Pensei nela várias vezes, mas logo me falavam dos seus compromissos nos EUA e eu desistia", confessou o autor na época. Nesse mesmo ano, a Record andou assediando a atriz para protagonizar “Cidadão Brasileiro”, de Lauro César Muniz, mas recebeu um baita ‘não’ como resposta – numa fase em que o canal de Edir Macedo oferecia salários irrecusáveis, diga-se de passagem.
Sônia esnobou a Record, mas topou um contrato com a RedeTV!, em 2007, para fazer a série “Donas de Casa Desesperadas”, versão brasileira de “Desperate Housewives”. Comenta-se que, só para gravar meia dúzia de cenas e narrar os episódios, a atriz abocanhou em torno de R$ 1 milhão dos cofres da pequena emissora.
Como dá para perceber, as exigências de Sônia Braga, que alguns preferem chamar de estrelismo, sempre foram notícia. Uma das últimas foi a sua recusa ao convite de Aguinaldo Silva para antagonizar o seriado “Lara com Z”, em 2011. O Plim Plim não aceitou pagar alto e recrutou Eliane Giardini para o papel.
Veja bem, 30 segundos de anúncio na novela das 9 valem uns R$ 300 mil. Isso dá R$ 70 milhões por mês. O maior salário da Globo, chutando, deve ser R$ 300 mil. 30 segundos de um dia paga o salário desse ator por mês. E são três atores que ganham isso. Agora, me diga: quanto devo ganhar? (Sônia Braga, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em 2007)
Agora, de acordo com uma nota do jornal Folha de S.Paulo, Glória Perez quer a veterana atriz brilhando em "Salve Jorge", na pele de uma agente federal que deve permanecer na trama até o derradeiro capítulo. Sempre biscoito fino, Sônia está acertando os detalhes de sua participação com a Globo, uma vez mais.
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