Personagem Inesquecível: Luana (Patrícia Pillar)
Quando recebeu o convite para integrar o elenco de “O Rei do Gado”, em 1996, Patrícia Pillar não pensava em fazer novela tão cedo - a última havia sido a malfadada “Pátria Minha”, de Gilberto Braga, dois anos antes. Mas, diante da riqueza da personagem que lhe ofereceram, não teve como recusar. Além disso, a oportunidade de trabalhar novamente com a dupla Benedito Ruy Barbosa e Luiz Fernando Carvalho, que já conhecia de “Sinhá Moça” (1986), “Vida Nova” (1988) e “Renascer” (1993), lhe encheu de motivação para encarar longos meses de gravações.
Para compor a boia-fria Luana, personagem protagonista da trama, Patrícia passou quinze dias em Indaiatuba, interior de São Paulo, ao lado de cortadoras de cana, presenciando suas tragédias diárias. Além de acompanhá-las no batente - saiam todas de casa às 5h da manhã -, a atriz passou longas horas conversando com as boias-frias e se submeteu a um trabalho de expressão corporal, para se despir do verniz urbano e aprender a se movimentar e gesticular como uma típica moradora do campo. Entretanto, tomou o cuidado de não carregar nas tintas, para não comprometer a verossimilhança do romance de sua personagem com o milionário Bruno Mezenga (Antônio Fagundes).
Luana era uma guerreira fortalecida pelo sofrimento. Única sobrevivente de um acidente de caminhão que matou sua família, a boia-fria aprendeu a se virar ainda muito cedo. Após o desastre na estrada, Luana perdeu a memória, esquecendo-se inclusive do próprio nome. No decorrer da trama, descobriu-se que ela era, na verdade, herdeira do poderoso Geremias Berdinazzi (Raul Cortez), seu tio, que há muito tempo a procurava. Antes disso, porém, a bela sem-terra conheceu o rico pecuarista Bruno Mezenga, que vinha a ser seu primo, e os dois viveram uma forte e bonita história de amor.
“O Rei do Gado”, como se sabe, foi um dos grandes sucesso da dramaturgia da Globo; e Luana, um marco na carreira de Patrícia Pillar, então com 32 anos de idade.
Para compor a boia-fria Luana, personagem protagonista da trama, Patrícia passou quinze dias em Indaiatuba, interior de São Paulo, ao lado de cortadoras de cana, presenciando suas tragédias diárias. Além de acompanhá-las no batente - saiam todas de casa às 5h da manhã -, a atriz passou longas horas conversando com as boias-frias e se submeteu a um trabalho de expressão corporal, para se despir do verniz urbano e aprender a se movimentar e gesticular como uma típica moradora do campo. Entretanto, tomou o cuidado de não carregar nas tintas, para não comprometer a verossimilhança do romance de sua personagem com o milionário Bruno Mezenga (Antônio Fagundes).
Luana era uma guerreira fortalecida pelo sofrimento. Única sobrevivente de um acidente de caminhão que matou sua família, a boia-fria aprendeu a se virar ainda muito cedo. Após o desastre na estrada, Luana perdeu a memória, esquecendo-se inclusive do próprio nome. No decorrer da trama, descobriu-se que ela era, na verdade, herdeira do poderoso Geremias Berdinazzi (Raul Cortez), seu tio, que há muito tempo a procurava. Antes disso, porém, a bela sem-terra conheceu o rico pecuarista Bruno Mezenga, que vinha a ser seu primo, e os dois viveram uma forte e bonita história de amor.
“O Rei do Gado”, como se sabe, foi um dos grandes sucesso da dramaturgia da Globo; e Luana, um marco na carreira de Patrícia Pillar, então com 32 anos de idade.
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