Troféu Sexta Categoria: o pior de 2011
Argh! |
Como Erom Cordeiro e Marisol Ribeiro não chegaram a formar um par romântico oficialmente em "Morde & Assopra", esta categoria fica com os chatos Marco Pigossi e Sophie Charlotte, de "Fina Estampa". Eles não são atores ruins, longe disso, mas o casalzinho Rafael e Amália é de cortar os pulsos. O romance começou com uma pegação que parecia não ter fim; emendou numa crise com muito choro, vela e polícia envolvida; e agora a beijação está de volta, até um novo entrevero surgir. Antes da próxima categoria, pausa rápida para uma vomitadinha...
# PIOR TEMA MUSICAL: "PALAVRAS", DE VANESSA DA MATA
Temos aqui uma somatória de coisas repugnantes. Vanessa da Mata e sua voz chorosa + Erom Cordeiro e Marisol Ribeiro pecando só em pensamento + mesmo verso de uma música chata tocando em toda cena = mais uma vomitadinha básica.
Sérgio 'Samambaia' Marone |
Sérgio Marone é um desses casos perdidos bem comuns no meio artístico. Não passa de um rostinho bonito. Em dez anos de carreira na TV, o ator pouco evoluiu de um trabalho para o outro e, merecidamente, sempre foi alvo de severas críticas. E não foi diferente em "Morde & Assopra", onde ele deu vida ao bom moço Marcos, um cara que, ao ser manipulado pela mãe, vê seu casamento ir para as cucuias.
# PIOR ATOR CONTRACENANDO COM RENATA SORRAH: JÚLIO ROCHA
Esse, assim como o Sérgio Marone, é canastrão até dizer chega. Como ator, Júlio Rocha foi um excelente modelo de passarela. Em "Fina Estampa", ele vive Enzo, um sujeito que aparece do nada (caiu do céu, é o que se sabe até aqui) para caçar um tesouro com o pai, interpretado por José Mayer. Parece seriado do Renato Aragão, mas não é. Quando achamos que isso não poderia ficar pior, o autor Aguinaldo Silva tratou de encher linguiça da pior maneira possível: engendrando um pseudorromance entre os personagens de Júlio e Renata Sorrah, atriz tarimbada que vem sendo mal aproveitada na trama. "Ela não merece", grita a plateia.
Esteves não merecia isso |
Há dinossauros, diamantes dando em árvores e monitores de LCD no oco da Terra, people! Querido Wacyr Carrasco, realismo fantástico é outra coisa...
# PIOR FRASE: "OBRIGADA, NAZARÉ TEDESCO"
Era pra ser uma metalinguagem inteligente em "Fina Estampa", mas acabou servindo apenas para salientar mais uma vez a prepotência do fanfarrão Aguinaldo Silva. Além disso, sarcasmo não pega nada bem para a composição da vilã Tereza Cristina (Christiane Torloni), que até agora não disse a que veio. La Torloni, aliás, foi bem mais feliz ao soltar "Hoje é dia de rock, bebê", nos bastidores do Rock in Rio, que virou hit na web.
# PIOR ABAJUR: SANDRO ROCHA
Essa pessoa já trabalhou como palhaço, acredite se quiser.
Não parece, mas tem alguém morto na foto |
Antes de qualquer coisa, vale isentar o Calloni de qualquer culpa nessa história. Ele nem estava em cena, coitado. Foi um escorregão coletivo do texto, cenografia e, sobretudo, direção da novela "O Astro". O velório de Natal, personagem de Calloni, terminou praticamente em um ensaio de desfile de escola de samba. Entrevi a bateria da Beija-Flor adentrando o salão. Momento exagerado até mesmo para a produção, que já tinha tintas fortes por natureza.
# PIOR ABERTURA: "AQUELE BEIJO"
Boa proposta e péssima execução. A música também não ajudou. Menção honrosa: a preguiçosa (embora coerente) vinheta de "Insensato Coração".
# PIOR CADEIRANTE: ERIBERTO LEÃO
Na boa, personagem de novela em fisioterapia é sempre um porre. Os autores poderiam nos poupar desse lenga-lenga e enfiar um letreiro de passagem de tempo na tela.
Mocinhos do Santiago |
Numa explosão em "Insensato Coração", o mocinho vivido por Eriberto Leão foi arremessado da cozinha para a sala de seu apartamento, vítima de uma emboscada. No entanto, o momento que deveria ser tenso acabou virando motivo de piada. Lembra daqueles bonecos de espuma que o Maçaranduba (Cláudio Manoel) dava porrada no "Casseta & Planeta"? Então...
# PIOR TELEAULA: "AMOR E REVOLUÇÃO"
AI-5 é o mesmo que Ato Institucional Nº 5, sabia?
That's all, dear reader! Fique à vontade agora para criar as eventuais categorias remanescentes. E aguarde, pois ainda há mais uma postagem abordando o que passou pela telinha em 2011. O blog convocou um seleto grupo de blogueiros para uma missão espinhosa (mas ao mesmo tempo aprazível): eleger os Destaques da Teledramaturgia 2011. Fique ligado, pois já estamos trabalhando nos últimos preparativos.
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