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Mostrando postagens de julho, 2012

"Avenida Brasil" chega ao clímax e desperta paixões

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Na semana passada, o Brasil parou para ver a grande virada de "Avenida Brasil". A repercussão da novela na internet e fora dela triplicou. Todos queriam comentar, "congelar no cinza", compartilhar gifs animados, gritar aos quatro ventos o quanto estão adorando acompanhar a trama de João Emanuel Carneiro... Até quem não é noveleiro, entrou na onda, enfeitiçado pelo "Oi, oi, oi...". Não é para menos. Sem querer fazer comparações diretas, para não melindrar predileções alheias, preciso dizer que "Avenida Brasil" é a novela mais viciante dos últimos tempos. Se bem que já escrevi isso no último post... O fato é que o “Jornal Nacional” nunca foi tão longo. O capítulo de quinta-feira, o centésimo, foi tão aguardado, que teve até aquecimento nas redes sociais. No Twitter, todos queriam um avatar “ruuuuuuu... congelei", com aquele efeito que encerra cada capítulo. Quem não sabia se virar no Photoshop, ficou a mercê da boa vontade dos amigos o

"Avenida Brasil" é a melhor

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Dizem que após a tempestade, vem a bonança. Após “Fina Estampa”, veio “Avenida Brasil”. Embora o aconselhável seja aguardar a sua conclusão para dar um parecer final e justo, podemos registrar que “Avenida” é uma novela infinitamente melhor que sua antecessora. Provou isso já na estreia. Frenética e viciante, é dessas que não nos perdoamos quando perdemos um só capítulo. A trama não cai na prolixidade e chama a atenção por injetar, a cada sequência, novo gás à expectativa do público. É o João Emanuel Carneiro que não nos cansamos de festejar. Interessante ver como o autor consegue repintar o surrado entrecho da mocinha que, após sofrer o pão que o diabo amassou, volta para concretizar uma vingança contra seus algozes. Observamos, novela após novela, que muitos dramaturgos já não estão preocupados em surpreender a audiência – ou nunca sequer se propuseram a isso. Carneiro é uma grata exceção. Sua arrojada carpintaria já é conhecida de outros carnavais. Em 2008, também recebendo a bo

O beijo mais aguardado do ano

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No  mundo da teledramaturgia, n ão é de hoje que os casais coadjuvantes roubam a cena e ofuscam o romance dos casais protagonistas. O exemplo mais recente, que eu me lembre, aconteceu em "Insensato Coração" (2011), com Carol (Camila Pitanga) e  Raul (Antônio Fagundes) , que ganharam a torcida do público, em detrimento dos insípidos Marina (Paola Oliveira) e  Pedro (Eriberto Leão) . Contudo, podemos dizer que ainda se fazem mocinhos apaixonados como antigamente. A deliciosa "Cheias de Charme" está aí para provar que, sim, eles ainda existem. Ou vai dizer que você não morre de amores por Cida (Isabelle Drummond) e Elano (Humberto Carrão)? No capítulo desta terça-feira (10), o advogado, que até então amava em silêncio, abriu seu coração para a empreguete, que enfim se curou da cegueira pelo ex mau caráter e caiu na real. Aí, para a alegria da audiência, foi música e beijo de encher a tela! O beijo, diga-se, mais aguardado do ano! Para ver a cena, que fechou o 7

"Gabriela": Juliana Paes grava a emblemática cena da pipa

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Juliana Paes reproduziu, nesta terça-feira (03), um dos momentos apoteóticos da nossa teledramaturgia. A atriz, protagonista da novela "Gabriela", gravou a emblemática cena da pipa no telhado, imortalizada por Sônia Braga na versão da trama de 1975. Grande parte do elenco da produção se reuniu no Projac para refazer a emblemática sequência, que não poderia ficar de fora da adaptação atual.  "Estamos fazendo uma grande homenagem à obra e repetindo, inclusive, alguns ângulos feitos em 1975. Queremos não só que o público relembre a cena, mas veja com os mesmos olhos. Estamos produzindo uma adaptação, mas o espírito é o mesmo e a sensação também” , comentou o diretor geral Mauro Mendonça Filho. Após a gravação, Juliana falou sobre sua ansiedade e como se preparou para viver esse momento tão marcante na história da telenovela brasileira. "Esta noite eu demorei a dormir, estava ansiosa. É realmente emocionante poder remontar algo tão icônico. Enxergo como um marco

"As Brasileiras" (quase) não valeu a pena

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Na última quinta-feira (28), já no fim de noite da Globo, foi ao ar o último episódio de "As Brasileiras". "Maria do Brasil" teve como protagonista a nossa magnânima Fernanda Montenegro, na pele de uma atriz que envelheceu sem se tornar a estrela que sempre sonhou ser. Rendeu 12 pontos de audiência na Grande São Paulo, o pior desempenho entre todos os episódios apresentados desde fevereiro. Contudo, como o IBOPE ainda não mede qualidade, vale registrar que esse foi, de longe, o melhor momento da série de Daniel Filho. Não somente pela interpretação de Fernandona, que sempre dispensa adjetivos, mas também pelo texto caprichado que os outros episódios não tiveram.  Verdade seja dita, não fosse por "Maria do Brasil" e "A Inocente de Brasília", estrelado por Claudia Jimenez e exibido dia 9 de fevereiro, "As Brasileiras" teria sido um equívoco. A série não conseguiu o mesmo saldo positivo que "As Cariocas" (2010), obra que lhe