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Mostrando postagens de dezembro, 2011

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Um momento que não se vê todo dia na TV

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A entrega do Troféu Mario Lago no "Domingão do Faustão", sempre no último domingo do ano, já se tornou um momento de puro deleite. Para os telemaníacos, então, é obrigatório. O prêmio é concedido desde 2001 aos grandes nomes da nossa cultura, em especial aos artistas que ajudaram a escrever a história da televisão brasileira. Além do próprio Mario Lago, a estatueta já foi entregue à monstros sagrados como Tarcísio Meira, Glória Menezes, Gloria Pires, Tony Ramos, Lima Duarte, entre outros. E este ano, quando Mario Lago comemoraria 100 anos de vida (ele faleceu em 2001), a peça prateada foi dada à Regina Duarte, a eterna namoradinha do Brasil No programa deste domingo (25), Regina foi amplamente homenageada por seus amigos de profissão. Antônio Fagundes, Lima Duarte, Tony Ramos, Dennis Carvalho e Francisco Cuoco falaram, entre outras experiências, do prazer que é viver pares românticos da veterana. José Mayer ficou de fora. Tarcísio Meira, por sua vez, lamentou o fato de s

"Tapas & Beijos" encerra primeira temporada em alta

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Quando a Globo descartou a possibilidade de produzir uma temporada do "Programa Piloto", fiquei muito triste. Tudo bem que a proposta não era lá essas coisas, mas era uma oportunidade única de ver duas atrizes excepcionais em cena, juntas. Fernanda Torres e Andréa Beltrão são bárbaras desde sempre, e disso ninguém discute. Mas aí surgiu uma nota dando conta de que outro programa estava sendo preparando especialmente para elas estrelarem. Fiquei animadíssimo, até ficar a par da fraca premissa da coisa. As desventuras de duas vendedoras de uma loja de noiva parecia  muito preguiçoso, limitado, sem grandes possibilidades. Não vi e não gostei. Mas, como já disse, Fernanda e Andréa sempre valem o ingresso, então... Aí veio a bendita noite da estreia. E, infelizmente, eu estava certo. "Tapas & Beijos" era de uma fraqueza espantosa, com um texto de, sem brincadeira, causar vergonha alheia. Até um vício cômico da surrada série "A Grande Família" pintou em

Abertura: "História de Amor" (1995)

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Se entrássemos na máquina do tempo agora e retrocedêssemos dez anos, veríamos "História de Amor" em cartaz no "Vale a Pena Ver de Novo". Sucesso de audiência em 1995, na faixa das seis da Globo, o folhetim de Manoel Carlos também alcançou excelentes índices à tarde, entre o final de 2001 e junho de 2002. A repercussão foi tão boa que a emissora escalou outra vitoriosa trama do autor -- "Por Amor" (1997) -- para sucedê-la. "História de Amor" marcou a estreia de Regina Duarte, que estava comemorando 30 anos de carreira, no horário das 18h. Foi a primeira Helena da veterana atriz, que emplacaria o papel novamente na já citada "Por Amor" e, alguns anos depois, em "Páginas da Vida" (2006). A trama girava em torno da relação conturbada de Helena com a filha Joyce (Carla Marins, ótima toda vida) e seu romance com o endocrinologista Carlos (José Mayer, em sua primeira de muitas parcerias com Maneco). Carolina Ferraz, na pele da mi

Amália já não tinha um carro?

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Ou estou louco ou Aguinaldo Silva comeu mosca em "Fina Estampa". Vamos entender essa história... Recentemente, Antenor (Caio Castro) estava desejoso por um carro, tanto que acabou passando a perna em Griselda (Lília Cabral) e comprou uma máquina de fazer inveja a qualquer um, após fazer a mãe assinar um cheque em branco. O golpe, no entanto, não deu muito certo, pois a ex-bigoduda descobriu o roubo do filho e lhe tomou o carro importado no mesmo dia. Antes disso (ou logo após, não lembro ao certo), Antenor esbravejou para o amigo Daniel (Guilherme Boury) que não era justo sua mãe ter presenteado seus irmãos, Amália (Sophie Charlotte) e Quinzé (Malvino Salvador), com automóveis novos e ele continuar andando de carona. Até aí morreu Neves. Mas eis que só no capítulo desta quarta-feira (14), numa ação de merchandising, Amália recebeu as chaves de seu primeiro carro. Como assim? Entre Antenor dizer que os irmãos já tinham automóveis e Amália botar as mãos pela primeira ve

60 anos de teledramaturgia em 50 minutos

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Nesta sexta-feira (09), o "Globo Repórter" deu folga ao bichos e cientistas e tratou de explorar os arquivos de ouro da nossa teledramaturgia, que está comemorando 60 anos. Na verdade, pouco se falou sobre o que foi produzido fora da emissora carioca, excetuando títulos de incomensurável importância como, por exemplo, "Beto Rockfeller" (1968), novela exibida pela extinta TV Tupi e tida como a primeira a falar a língua do espectador. Vamos engolir esse egocentrismo da Globo e fingir que "Pantanal" (1990) jamais foi levada ao ar, tudo bem? A edição especial do jornalístico passeou pelo Projac; visitou a bela cidade cenográfica de "A Vida da Gente"; acompanhou as gravações da recém-encerrada "O Astro"; abriu o álbum de fotos de Marília Pêra, que disse ter adorado fazer "Brega & Chique" (1987) e "Cobras & Lagartos" (2006); conversou com figurinistas e costureiras; arrancou lágrimas (ou quase) de Tony Ramos;

Elenco: "De Corpo e Alma" (1992)

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Com o grande sucesso de "Barriga de Aluguel" (1990) no horário das seis, Gloria Perez ganhou a faixa das oito da Globo em 1992. "De Corpo e Alma" trouxe como merchandising social o transplante de órgãos, sendo este o principal tema da história. A abordagem ampliou o número de doações de órgãos no país, principalmente de coração. A novela marcou a estreia da atriz Cristiana Oliveira na Globo, após emplacar alguns trabalhos na Rede Manchete, entre os quais a bem-sucedida "Pantanal" (1990). "De Corpo e Alma" também é lembrada por um episódio trágico. Daniela Perez, filha da autora da trama, que interpretava a jovem dançarina Yasmim, foi brutalmente assassinada aos 22 anos por seu colega de cena Guilherme de Pádua, o Bira, e Paula Thomaz, então esposa do ator. O crime aconteceu na noite do dia 28 de dezembro de 1992 e chocou o Brasil, ganhando repercussão também em outros países. Os assassinos foram condenados a quase 20 anos de prisão, mas for